segunda-feira, 19 de julho de 2010
Um pouco da minha pesquisa.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Conheça a belém do século XIX
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Cabanagem: história do Pará vira tema de videogame
Foto: Thiago Araújo/Reprodução
O game “Cabanagem” pode ser baixado no site www.larv.ufpa.br
É madrugada de 7 de janeiro de 1835 em Belém e eu me preparo para tomar o poder na Província do Grão-Pará. Percorro a cidade em uma versão pixelada de Eduardo Angelim, líder dos revoltosos paraenses, na tentativa de eliminar as tropas do Império Brasileiro guarnecidas no Palácio do Governo. De arma e mouse nas mãos, foco toda minha atenção no mini-mapa no canto direito da tela. Naquele pontinho vermelho indicado pela seta está a maior missão desta minha vida virtual, a mais pura personificação do mal em forma de código binário: nem Bowser Koopa, Dr. Ivo “Eggman” Robotnik ou tão pouco M. Bison....
Mistura de jogo de estratégia, como “Warcraft” e “Age of Empires”, e adventure em terceira pessoa, esta espécie de “GTA” papa-chibé tem o objetivo de servir como guia interativo da história da Cabanagem para as novas gerações. Na pele de diversos líderes do movimento, como Felipe Patroni, Batista Campos, Antônio Vinagre e Eduardo Angelim, o jogador poderá “vivenciar” períodos da revolta que vão da chegada de Felipe Patroni no Pará e a fundação do jornal “O Paraense”, em 22 de maio de 1822, passando pela adesão do Pará à Independência do Brasil e o massacre conhecido como “Brigue Palhaço” (a prisão de 256 revoltosos dentro de navios em condições precárias e sob envenenamento).
O jogo não requer dedos rápidos ou qualquer nível de coordenação motora mais complexo, pois é inteiramente baseado na estratégia e no mínimo de atenção do gamer para dar continuidade à história. Além das recriações históricas, os jogadores têm contato com o cotidiano da época ao comandar tropas, adquirir equipamentos, administrar instalações e estabelecer estratégias para alcançar as metas de cada estágio.
“A ideia foi usar o jogo como uma forma lúdica de transferir conhecimento”, explica Manoel. “Ele não é tão profundo quanto um livro pode ser, mas tem um apelo muito mais forte. É sinônimo de diversão.”
Ribeiro enxerga os games como uma ferramenta de mudança, por isso investiu na idéia de “Cabanagem”, que nasceu com o trabalho de conclusão de curso de Ricardo Damasceno sobre um jogo de estratégia inspirado no movimento. Manoel Ribeiro foi o orientador do trabalho de Ricardo (hoje mestrando) e convidou-o a fazer parte da equipe, composta por três graduandos e dois mestrandos em Engenharia da Computação.
Mas o start do projeto foi só em 2006, quando a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) publicou um edital nacional para desenvolvimento e disseminação de jogos de computador educativos. Em toda a Região Norte, apenas o Jogo da Cabanagem, produzido pela UFPA, foi aprovado, recebendo R$ 113 mil em recursos administrados pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp). O projeto levou dois anos e meio e envolveu cerca de 20 estudantes de graduação e pós-graduação da Faculdade de Engenharia da Computação, do Instituto de Tecnologia da UFPA (ITEC).
Apesar das ótimas perspectivas trazidas pelo “Cabanagem”, inclusive acenando para a criação de um curso de especialização em Design e Programação de Games na UFPA, o negócio ainda está engatinhando por essas bandas. Em outros Estados brasileiros, faz tempo que os videogames já deixaram de ser brincadeira de criança.
O game “Cabanagem” pode ser baixado gratuitamente no site www.larv.ufpa.br. Para jogar, é recomendável ter um computador com processador 3.0 GHz, 1 GB de memória RAM, placa de vídeo de 256 MB e sistema operacional Windows Xp ou Vista. (Diário do Pará)
TRECHOS EXTRAIDOS DE REPORTAGEM DO DIARIO DO PARA.Quarta-feira,16/09/2009.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
Texto de Millôr Fernandes
Na deixa do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas – L.I.V.R.O.
L.I.V.R.O representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. É tão fácil de usar que ate uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!
Cada L.I.V.R.O é formado por uma sequência de paginas numeradas, feitas de papel reciclável e capaz de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantêm automaticamente em sua sequência correta.
Através do uso intensivo do recurso TPA – Tecnologia do Papel Opaco – permite-se que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade!
Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. E que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta se usar mais página. Isso, porem, os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.
Cada pagina do L.I.V.R.O deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.
Outra vantagem do sistema é que quando em uso, um simples movimento do dedo permite o acesso instantâneo à próxima página. O L.I.V.R.O pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abrí-lo. Ele nunca apresenta “ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo.
O comando “browse” permite acessar qualquer pagina instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com o equipamento “índice” instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.
Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O exatamente no local em que o deixou na última utilização mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de páginas é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de LIVRO sem necessidade de configuração.
Além disso, qualquer L.I.V.R.O suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.
Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O através de anotações. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O vem sendo apontado como instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O.